CMIN_DIA_SP_Artigos publicados em revistas não indexadas na Medline
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- Abordagem diagnóstica e terapêutica das bronquiolites - revisão bibliográficaPublication . Bandeira, A.; Vieira, C.; Gomes, L.; Reis, G.; Guedes, M.RESUMO As bronquiolites são um problema de saúde frequente e potencialmente grave nos lactentes. Representam uma das principais causas de internamento hospitalar nos meses de Outono e Inverno. Até à data não existem estudos controlados e randomizados a provar a eficácia da maioria das atitudes terapêuticas. Os broncodilatadores, a adrenalina e os corticóides têm sido usados no tratamento, sem evidência comprovada da sua eficácia. Os autores fazem uma revisão dos conceitos de bronquiolite e dos níveis de evidência das várias atitudes terapêuticas, apresentando uma proposta de abordagem diagnóstica e terapêutica de acordo com a gravidade da situação clínica.
- Alergia a fármacos na criançaPublication . Gomes, E.RESUMO As reacções alérgicas a fármacos fazem parte do universo mais alargado das reacções adversas a fármacos e a sua classificação implica a demonstração de um mecanismo imunológico especifico subjacente. Estas reacções são frequentes quer em adultos quer em idades pediátricas e acarretam morbilidade e mesmo mortalidade apreciável. A sua investigação, a ser realizada em meio hospitalar, assenta numa anamenese cuidadosa complementada por testes in vivo e ocasionalmente por testes in vitro. Só o estabelecimento de um diagnóstico correcto permite o aconselhamento do doente relativamente a futuras opções terapêuticas, evitando riscos de novas reacções e o uso indiscriminado de fármacos menos eficazes e mais dispendiosos. Esta investigação é também fundamental para o progresso na compreensão dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos o que permitirá implementar melhores medidas preventivas.
- Alimentação, exercício físicio e doença cardiovascular em adolescentes. Conclusões.Publication . Mansilha, H.; Santos, M.Eventos clínicos cardiovasculares decorrentes de Doença Cardiovascular (DCV) estão entre as principais causas de morbilidade e mortalidade nos países industrializados As origens patofisiológicas das lesões responsá- veis, as lesões ateroscleróticas, podem datar de décadas previamente aos eventos clínicos, ou seja, durante a infância e adolescência. A maioria destes eventos clínicos cardiovasculares são determinados por factores de risco sobejamente conhecidos e que incluem necessariamente desequilíbrios dietéticos e sedentarismo. Estes factores de risco podem até já não estar presentes na vida adulta, mas condicionarão sempre a saúde cardiovascular, pelo que é de primordial importância zelar pela saúde do indivíduo desde a sua infância e adolescência A . Estratégias de adopção de estilos de vida saudáveis, focados em alimentação saudável e exercício, têm vindo a demonstrar eficácia na prevenção das DCV B . Neste sentido, o Grupo de Estudos de Risco Cardiovascular em conjunto com o Núcleo de Nutrição em Cardiologia da Sociedade Portuguesa de Cardiologia promoveram, no âmbito da Segunda Reunião Conjunta, um workshop subordinado ao tema “Alimentação, actividade física e DCV em adolescentes”. Desta reunião de trabalho foram retiradas algumas conclusões que serão relatadas de forma objectiva, para que possam servir de recomendações práticas para todos os profissionais de saúde que intervém com adolescentes e suas famílias
- Anafilaxia induzida por fármacos: Registo Nacional 2007-2010Publication . Faria, E.; Rodrigues-Cernadas, J.; Gaspar, A.; Botelho, C.; Castro, E.; Lopes, A.; Gomes, E.; Malheiro, D.; Cadinha, S.; Campina-Costa, S.; Neto, M.; Sousa, N.; Rodrigues-Alves, R.; Romeira, A.; Caiado, J.; Morais-Almeida, M.Introdução: A anafilaxia a fármacos constitui uma situação potencialmente fatal e imprevisível, desconhecendo-se a real prevalência em diferentes grupos populacionais e os factores de risco relacionados.Objectivo: Contribuir para o melhor conhecimento epidemiológico da anafilaxia induzida por fármacos no nosso país. Métodos: Durante um período de 4 anos (Janeiro de 2007 a Dezembro de 2010) foi implementado um sistema de notificação nacional de anafilaxia, focalizado na notificação voluntária por clínicos com diferenciação em patologia imunoalérgica. Foram recebidas e analisadas notificações de anafilaxia a fármacos de 313 doentes. No estudo estatístico foram aplicados testes de distribuição e análise de regressão logística múltipla para obter significância e coeficientes de regressão e efeitos marginais. Resultados: A média de idade foi de 43,8 ±17,4 anos, sendo 8% de idade inferior a 18 anos. A relação género feminino/masculino foi de 2/1. A média de idade do primeiro episódio foi de 39 ±18,2 anos. Nove doentes apresentaram mais que uma causa de anafilaxia, correspondendo a um total de 322 notificações de grupos de fármacos envolvidos. As principais causas da anafilaxia a fármacos foram os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), os antibióticos e os agentes anestésicos, com respectivamente 48%, 36% e 6% dos casos. Outros fármacos implicados foram citostáticos, corticosteróides, inibidores da bomba de protões e meios de contraste iodados, entre outros. Houve predomínio de manifestações mucocutâneas (92%), seguido de respiratórias (81%) e de cardiovasculares (49%). Os doentes com anafilaxia a AINEs apresentaram aumento significativo da associação de manifestações mucocutâneas e respiratórias. Não foram observadas diferenças significativas em idade, género ou antecedentes de atopia entre os diferentes grupos de fármacos envolvidos. As reacções ocorreram em ambiente hospitalar em 45% dos casos. Em 53% nos 15 minutos após a administração do fármaco e 35% motivaram internamento. A recorrência da anafilaxia foi observada em 26% e o risco foi significativamente mais elevado nos casos de anafilaxia a AINEs. Apenas 48% dos doentes receberam tratamento com adrenalina e somente em 9% dos casos foi prescrito dispositivo para auto-administração de adrenalina. Conclusões: Neste estudo os AINEs foram os fármacos mais frequentes e os mais associados a recorrência de anafilaxia. Destaca -se o sub-tratamento com adrenalina e a necessidade de serem tomadas medidas no sentido do tratamento eficaz e da prevenção da recorrência de anafilaxia a fármacos.
- Anemia ferropriva refratária ao ferro: Uma entidade clínica de descrição e caracterização molecular recentesPublication . Raposo, F.; Melo, T.; Costa, M.; Pereira, M.; Cleto, E.; Costa, E:; Barbot, J.A anemia por défice de ferro é um importante problema de saúde a nível mundial. Até há poucos anos atrás, considerava--se este défice como sendo de natureza exclusivamente adquirida e os erros de metabolismo eram atribuídos unicamente a patologia de sobrecarga. A descoberta da molécula de hepcidina e a descrição e caracterização molecular da anemia ferropriva refratária ao ferro veio contrariar essa anterior convicção. Os autores apresentam os casos clínicos de duas doentes, primas em segundo grau, com diagnóstico de anemia ferropriva refratária ao ferro, com o objetivo de alertar para esta etiologia, aquando do diagnóstico de uma anemia ferropriva de etiologia desconhecida e refratária a terapêutica com ferro oral e endovenoso
- Como transporta os seus filhos?Publication . Borges, A.; Costa, E.; Pinto, M.; Costa, M.RESUMO Os acidentes rodoviários são a principal causa de morte e incapacidade temporária e definitiva em crianças e jovens em Portugal. Objectivo: Caracterizar a forma como os pais transportam os seus filhos em veículos motorizados ao Serviço de Urgência (SU), bem como o grau de informação sobre o transporte, relacionando-o com o perfil sócio-cultural e demográfico da amostra. Material e Métodos: Estudo analítico e aleatório, com base em questionário aplicado aos pais das crianças atendidas no SU do Hospital de São Miguel, sem motivo de urgência/emergência, no período de Novembro de 2003 a Abril de 2004. Para a análise dos resultados foram considerados 4 grupos etários, tendo em conta a forma de transporte seguro (< 18 meses, 18 meses aos 3 anos, 4 aos 6 anos, 7 aos 13 anos). Resultados: Foram obtidos 254 questionários. A média de idades foi de 3 anos e 1 mês (mínima 1 mês e máxima 13 anos), com um predomínio das crianças com idade ≤ 18 meses (39%). A maioria das famílias era de nível social médio baixo (Graffar IV – 51%) ou médio (Graffar III – 33%). O tipo de transporte mais utilizado foi o automóvel (99%). Apenas 35% da amostra estudada transportava as suas crianças de forma correcta, com base nas normas e dispositivos de segurança adequados, actualmente em vigor. A protecção correcta foi mais frequente nas crianças entre os 18 meses e os 3 anos – 54% contra 31% do resto da amostra. Uma maior protecção correcta foi associada aos níveis de escolaridade mais elevados dos progenitores. Apesar de 53 pais terem sofrido algum acidente de viação, apenas 38% consideraram que o acidente teve alguma repercussão na forma como os seus filhos são transportados. É de salientar que 63% dos inquiridos desconhecia qualquer tipo de campanha de prevenção / ensino da forma correcta de transporte das crianças. Comentários e Conclusões: Verificámos que, na amostra estudada, a utilização dos sistemas de retenção de forma correcta e segura para o transporte de crianças é altamente insuficiente, sendo emergente implementar medidas que alterem estes comportamentos. ABSTRACT Road accidents are the main cause of death and of temporary and definitive incapacity in children and youths in Portugal. Objective: To characterize the way parents transport their children in motorized vehicles to the Emergency Department (ED), their knowledge about child passenger safety and the influence of the socio-cultural and demographic profile on their attitude. Material and Methods: Analytical and random study based on a questionnaire applied to the parents of the children that were evaluated in the ED of the Hospital of Sao Miguel, with no urgency or emergency cause of attendance, from November/ 2003 to April/2004. We considered four groups according to the age and the different ways of safe transport (bellow 18 months, 18 months to 3 years, 4 to 6 years, 7 to 13 years). Results: We obtained 254 questionnaires. The average age was 3 years and 1 month (minimum 1 month, maximum 13 years), with a predominance of children aged less than 18 months (39%). The majority of families belonged to low (Graffar IV - 51%) or medium (Graffar III - 33%) social level. The automobile was the most common way of transportation (99%). Only 35% of the studied sample transported their children based on the right legal norms and adequate safety devices. Right protection was more frequent in children between 18 months and 3 years - 54%, versus 31% in the rest of the sample. Better safety procedures were associated with high educational levels of the parents. Fifty-three parents suffered a road accident, however only 38% considered that the accident had some repercussion in the form their children were transported. It is import to point out that 63% of the inquired parents were unaware of any type of campaign of prevention about child passenger safety. Commentaries and Conclusions: In this study, we verified that the use of child restraints in the right and safe way is highly insufficient and it is emergent to implement measures to change these behaviours and prevent children’s death and incapacity.
- Dermatose Purpúrica PigmentadaPublication . Nascimento, J.; Machado, S.; Selores, M.
- O impacto do risco social num internamento pediátricoPublication . Nascimento, J.; Ferreira, I.; Zilhão, C.; Pinto, S.; Ferreira, C.; Caldas, L.; Guedes, M.; Senra, V.Introdução: Os maus tratos a crianças correspondem a qualquer acção ou omissão não acidental, que ameace a sua segurança, dignidade e correcto desenvolvimento biopsicossocial. Pretendeu-se avaliar o seu impacto no internamento de Pediatria. Metodologia: Estudo retrospectivo dos doentes internados no Serviço de Pediatria de um hospital terciário entre 1/10/10 e 30/09/11, sinalizados ao Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NHACJR). Foi considerada alta clínica o momento em que o doente já não apresentava critérios clínicos para o internamento. Na avaliação do impacto económico foi considerado o valor do custo diário de assistência hospitalar (85,00€) referido no DR 1ªsérie, de Janeiro de 2009. Resultados: Num total de 1052 internamentos, foi solicitada avaliação ao NHACJR em 4,1% (43) dos episódios. Os lactentes representaram 53,5% das sinalizações. O desemprego verificou-se em 66% dos pais e 37,2% destes tinham completadoo 3º ciclo de ensino básico. O modelo de família nuclear foi identificado em 37,2% dos casos. A presença de indicadores de risco social sem evidência aparente de maus tratos ocorreu em 48,8%. A negligência foi identificada em 39,5% das crianças, seguida dos maus tratos físicos com 6,9%. Quatro internamentos foram por motivos exclusivamente sociais, com um tempo médio de internamento de 10,5 dias. Dez crianças com critérios clínicos de internamento vieram a ter adiamento da alta hospitalar por motivos sociais, com um prolongamento médio do tempo de internamento de 33,2 dias. Neste grupo de catorze casos ocorreram seis infecções nosocomiais, um traumatismo crânio-encefálico e o custo adicional estimado de assistência hospitalar foi de 31.790,00€. Comentários: O impacto das razões sociais no internamento em Pediatria não é negligenciável quer do ponto de vista clínico quer económico. Uma reflexão multidisciplinar sobre a necessidade de maior apoio social na comunidade revela-se necessária, tendo por base os direitos da criança hospitalizada e o contexto socioeconómico actual.
- Linhas de PamidronatoPublication . Ferreira, I.; Correia, J.; Bandeira, A.
- Nephrogenic diabetes insipidus associated with tenofovir administration: report of a paediatric casePublication . Costa, M.; Teixeira, C.; Costa, A.; Faria, M.; Mota, C.; Marques, L.Tenofovirrenal toxicity, particularly when associated with other antiretrovirals, has been reported in the adult HIV-positive population. Reports in HIVpositive children are very rare. The authors report a paediatric case of nephrotoxicity associated with tenofovir and didanosine, emtricitabine and lopinavirritonavir coadministration. A 12-year-old girl with AIDS (clinical stage C) with a multidrug-resistant virus and several treatment failures initiated emtricitabine, tenofovir, didanosine and lopinavir-ritonavir in 2008 with good tolerance. Her viral load became undetectable and CD4 count normal. Two years later she presented generalized weakness, polydipsia and polyuria. On physical examination dehydration was evident. Her vital signs were stable. She had lost 5% of her body weight in the previous week. Urinalysis revealed a urine gravity of 1000, osmolality 150 mOsm/Kg and no proteinuria or glucosuria. Blood analysis showed osmolality 289 mOsm/Kg, normal values of glucose, creatinine, urea, sodium, potassium, chloride and calcium. A water restriction test followed by desmopressin administration confirmed the diagnosis of nephrogenic diabetes insipidus. Tenofovir and didanosine were stopped and abacavir was added. The patient was treated with a thiazide diuretic and salt restriction. There was good clinical evolution and no relapses. This case highlights important possible side effects of tenofovir and emphasises the need for further studies into the renal safety of this agent in paediatric patients.