Serviço de Otorrinolaringologia
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- Métodos de avaliação da audição em pediatriaPublication . Matos, C.RESUMO A avaliação da audição em crianças e lactentes tem sido, nas últimas décadas, motivo de debate entre Audiologistas, Otorrinolaringologistas, Pediatras e outros profissionais envolvidos, pelo que se torna imprescindível o desenvolvimento de métodos e técnicas de avaliação audiológica, cada vez mais sofisticadas e preferencialmente não evasivas, para que se consiga a determinação de limiares audiométricos credíveis o mais precoce possível. O diagnóstico precoce da surdez possibilita uma intervenção precoce minimizando o impacto que esta pode causar quer na criança quer na família onde ela se insere. A autora faz uma revisão dos principais métodos utilizados actualmente em audiologia pediátrica, descrevendo a sua metodologia e indicações, bem como as limitações da sua utilização. ABSTRACT The evaluation of the hearing in infants and children has been, in the last decades, involved reason of debate between Audiologists, Otolaringologists and Pediatricians and other professionals, for whom if it becomes essential the development of methods and techniques of audiological evaluation, each time more sophisticated and preferential not evasions, so that if it obtains the determination of thresholds audiométrics precocious possible. The precocious diagnosis of the deafness makes possible a precocious intervention minimizing the impact that this can cause in the child and on his family. The author makes a revision of the main tests used nowadays in pediatric audiology, and their indications, methodology and limitations.
- Rastreio da Audição em Idade PediátricaPublication . Monteiro, L.RESUMO A deficiência auditiva infantil tem uma incidência superior a todas as doenças congénitas para as quais já existe rastreio sistemático e condiciona o normal desenvolvimento das capacidades linguísticas. O rasteio universal dos recém-nascidos e a intervenção precoce (antes dos seis meses de idade) são actualmente recomendados como boa prática clínica. Ao longo da infância pode surgir deficiência auditiva de variados graus provocada por doenças, traumatismos, ou por expressão tardia de hipoacúsia de causa genética. Há por isso necessidade de reconhecer estas situações, estabelecendo programas de rastreios adequados. O rastreio em idade pré-escolar visa detectar os casos de hipoacúsia que possam interferir com o desempenho escolar e não tenham sido previamente diagnosticadas. ABSTRACT Pediatric hearing loss is the most frequent congenital disease detectable by systematic screening and may interfere with normal acquisition of linguistic skills. Universal newborn hearing screening and early intervention (before six months of age) is considered a good clinical practice, according to present standards. During childhood, new cases of hearing loss of different degrees of severity can occur: after some diseases, trauma, or as late manifestation of genetic hearing loss. Professionals should recognize this situations and appropriate screening programs should be designed. The goal of pre-school screening programs is the detection of undiagnosed cases of hearing loss, which may difficult normal academic performance.
- RINOSINUSITE CRÓNICA: ANTIOBIOTERAPIAPublication . Santos, J.
- Complicações da cirurgia endoscópica nasossinusal – Revisão de 667 doentes do Centro Hospitalar do PortoPublication . Ribeiro, R.; Reis, C.; Sousa-Castro, S.; Ferreira, J.; Almeida-Sousa, C.Objectivos: Determinar a taxa de complicações da cirurgia endoscópica nasossinusal (CENS) num centro hospitalar com 20 anos de experiência nesta área. Desenho do estudo: Estudo retrospectivo de 667 pacientes submetidos a CENS. Material e Métodos: Foram analisados os dados relativos aos pacientes submetidos a CENS desde Janeiro de 2006 a Dezembro de 2009, e avaliadas as complicações da técnica cirúrgica no per e pós--operatório, com um período mínimo de follow-up de 3 meses. Resultados: Num total de 677 cirurgias, verificou-se uma taxa de 7,39% de complicações (5,91% minor e 1,48% major). As complicações da CENS variaram de acordo com a extensão do procedimento cirúrgico, sendo mais frequentes nos casos de cirurgia de revisão, estando também relacionadas com a presença e grau de polipose nasossinusal. Conclusões: Duas décadas após a afirmação da CENS, esta ainda está associada a complicações. É fundamental um conhecimento anatómico profundo e um planeamento cirúrgico detalhado, baseado na análise imagiológica rigorosa, para que estas sejam reduzidas ao mínimo.
- QUAIS OS PROCEDIMENTOS ADOPTADOS PELO TERAPEUTA DA FALA NA REABILITAÇÃO/HABILITAÇÃO DA PESSOA SUBMETIDA A CORDECTOMIA ENDOSCÓPICA?Publication . Guimarães, J.; Faria, P.QUAIS OS PROCEDIMENTOS ADOPTADOS PELO TERAPEUTA DA FALA NA REABILITAÇÃO/HABILITAÇÃO DA PESSOA SUBMETIDA A CORDECTOMIA ENDOSCÓPICA? Joana Guimarães1, Paula Faria2 1Curso de Licenciatura em Terapia da Fala, 2ESTSP/IPP. Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Porto, Instituto Politécnico do Porto (ESTSP/IPP), Porto. Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto (HSA/CHP), Porto. Introdução O tratamento do carcinoma glótico envolve a ressecção de estruturas anatómicas, o que se repercute, em maior ou menor grau, em termos fisiológicos. No caso de uma cordectomia, as principais alterações são verificadas ao nível da qualidade vocal da pessoa e, dependendo da técnica adoptada e das estruturas ressecadas, podem igualmente ser verificadas alterações ao nível da deglutição, aspectos justificativos do acompanhamento ao nível da Terapia da Fala. Objectivos Este estudo pretende averiguar quais os procedimentos adoptados pelo Terapeuta da Fala na reabalitação/habilitação da pessoa submetida a cordectomia endoscópica a laser de dióxido de carbono (CO2) com base nos que são adoptados no processo interventivo pós-cordectomia endoscópica instrumental. Material e Métodos Para tal foi realizada uma entrevista ao Terapeuta da Fala do serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Santo António, bem como foram recolhidos dados dos processos clínicos de dois sujeitos relativamente à anamnese, às avaliações e à intervenção ao nível da Terapia da Fala. Resultados Os resultados deste estudo revelaram que os procedimentos adoptados na reabalitação/habilitação da pessoa submetida a cordectomia endoscópica a laser de CO2 ou à técnica instrumental são semelhantes, diferindo principalmente devido a questões individuais de cada sujeito e não tanto ao procedimento cirúrgico adoptado. Apresentador: Joana Daniela Pereira Guimarães, Aluna do Curso de Licenciatura em Terapia da Fala, ESTSP/IPP. joanaguian@hotmail.com
- Mucopiocelo supraglótico - causa de paragem cardio-respiratóriaPublication . Ribeiro, R.; Vilarinho, S.; Ferreira, J.; Almeida-Sousa, C.Os quistos da laringe representam um grupo de lesões benignas raras que podem causar obstrução respiratória importante e até mesmo a morte se não tratadas adequadamente. Apresentam dificuldade no seu diagnóstico, pois em regra são achados do exame objectivo, em pacientes com sintomas inespecíficos ou mesmo assintomáticos. Os autores apresentam o caso de um doente de 47 anos, previamente saudável, que num período aproximado de seis horas, evoluiu de queixas compatíveis com sensação de corpo estranho laríngeo para dificuldade respiratória extrema, que culminou com paragem cardio-respiratória por obstrução da via aérea. A mesma foi revertida através de entubação orotraqueal e administração de adrenalina EV. Após três dias de tratamento médico com corticoterapia sistémica e antibioterapia de largo espectro, o doente encontrava-se em ventilação espontânea sem necessidade de entubação orotraqueal. Nessa altura, verificou-se a presença de neoformação na face lingual da epiglote que foi removida sob microlaringoscopia em suspensão, sendo histologicamente compatível com lesão quística.
- Carcinoma adenóide cístico laríngeo: A propósito de um caso clínicoPublication . Monteiro, D.; Ribeiro, R.; Farrajota, P.; Ferreira, M.; Almeida-Sousa, C.O carcinoma adenóide cístico (CAC) é a neoplasia maligna mais frequente das glândulas salivares minor mas, dada a escassez destas glândulas ao nível da laringe, nesta localização, corresponde a menos de 0,2% das neoplasias. Na laringe, localiza-se mais frequentemente na região subglótica, sendo os primeiros sintomas muitas vezes tardios. Estes incluem estridor, dispneia, tosse e obstrução da via aérea. Neste caso clínico, apresenta-se uma doente de 50 anos, com um CAC da região subglótica, cujo primeiro sintoma foi dispneia progressiva. Por má resposta terapêutica foi realizada uma broncofibroscopia onde foi detectada uma neoformação subglótica. Biópsia posterior diagnosticou um CAC do tipo cribriforme. Foi submetida a laringectomia total, seguida de Radioterapia (RT). O seguimento ao longo de 15 meses após cirurgia revela que a doente se encontra sem evidência de recidiva local ou metástases à distância. O seguimento prolongado destes doentes é obrigatório, dada a possível metastização tardia.
- A eficácia da intervenção em terapia da fala na paralisia da corda vocal: Avaliação objectivaPublication . Pestana, P.; Vaz-Freitas, S.; Almeida-Sousa, C.Objectivos: Analisar os resultados atingidos por um grupo de pacientes com paralisia da corda vocal, usando medidas de avaliação objectivas, antes e após intervenção de Terapia da Fala. Materiais e Métodos: Análise retrospectiva dos resultados obtidos por um grupo de 38 pacientes com paralisia da corda vocal submetidos à intervenção da área de Terapia da Fala, num Hospital Central. Resultados: O tipo de paralisias foi variável, sendo que a maioria dos sujeitos apresentava paralisia unilateral, em posição paramediana. As diferenças de resultados dos parâmetros jitter, shimmer e NNE revelaram-se significativas (p < 0,05). O número médio de consultas de Terapia da Fala necessárias foi de 13,29±7,95. Conclusões: A intervenção de Terapia da Fala em casos de paralisia da corda vocal iniciada precocemente é eficaz, evitando-se assim que os pacientes fossem submetidos a procedimentos cirúrgicos, já que apresentam melhoras significativas da qualidade da voz com a intervenção terapêutica.
- Avaliação auditiva de comunidades escolares portuguesas: Audiologia Escolar versus Rastreio AuditivoPublication . Lopes, P.; Tomé, D.; Sousa, A.; Magalhães, A.Objectivo: Estudo da incidência da perda auditiva e de problemas otológicos em comunidades escolares do Norte do país de um total de 2550 participantes, entre os 3 e os 17 anos de idade. Desenho do Estudo: Levantamento estatístico nas próprias instituições de ensino sendo realizado um protocolo de avaliação auditiva de rastreio. Material e Métodos: A todos os participantes foi realizado o mesmo protocolo de avaliação que consistiu numa anamnese audiológica, otoscopia e exame audiométrico de rastreio, sendo considerado como critério de inclusão a autorização prévia por parte do encarregado de educação. Resultados: Foram identificados diversos problemas otológicos e a audiometria tonal de rastreio contabilizou limiares auditivos indicativos de hipoacusia, uni e bilateralmente, em cerca de 5,7% dos casos. Conclusões: O rastreio auditivo deve ser realizado o mais precocemente possível e fazer parte integral dos cuidados de saúde primários, de modo a orientar a criança para uma educação e acompanhamento apropriados.
- Tuberculose nasofaríngea - A propósito de um caso clínicoPublication . Monteiro, D.; Lino, J.; Cardoso, C.; Ferreira, M.; Almeida-Sousa, C.A tuberculose (TB) é a doença infecciosa mais comum em todo o mundo. Tem várias apresentações possíveis, podendo atingir vários órgãos e inclusive mimetizar outras patologias, incluindo carcinomas. O aparecimento na nasofaringe é raro e o principal sintoma são linfadenopatias cervicais. Descreve-se um caso clínico de um adolescente de 16 anos, cujo diagnóstico de tuberculose nasofaríngea foi dificultado pela localização rara e pela negatividade da maior parte dos exames utilizados para o diagnóstico. O doente foi sujeito a terapêutica com tuberculostáticos durante um período de 9 meses verificando-se uma regressão completa do quadro. Muitas vezes só através da prova terapêutica é possível a atribuição de um diagnóstico definitivo. Em doentes com neoformações na nasofaringe e linfadenopatias cervicais é importante considerar TB como um diagnóstico diferencial.
